quinta-feira, 11 de março de 2010

Constelação Familiar_Perguntas Frequentes


O que é constelação familiar?

Trata-se de um método de ajuda baseado nas descobertas do alemão Bert Hellinger. Ele se baseia no uso de representantes neutros para representar membros da família ou grupo social do cliente. Hellinger descobriu que há 3 leis (ou necessidades) que atuam na família: hierarquia, pertencimento, equilíbrio no dar e tomar. Quando tais leis foram violadas no grupo familiar, surgem compensações que atuam em outros membros da família (muitas vezes em membros que sequer eram vivos quando o problema aconteceu). Graças à representação o cliente pode perceber como tais leis podem ser novamente respeitadas e como se pode então às vezes, solucionar a questão que o incomoda.

Porque o nome "Constelações"?

O nome original do trabalho desenvolvido por Bert Hellinger em alemão é Familienaufstellung e significaria numa tradução literal "Representação familiar". Porém o verbo "stellen" em alemão foi traduzido ao inglês como "constellate", ou seja, posicionar certos elementos numa configuração dada. E o primeiro livro traduzido ao português veio do inglês e portanto traduziu como "constelações familiares". O termo "constelação" aqui portanto nada tem a ver com estrelas, astrologia, esoterismo ou similares, mas tem sim uma conotação de uma representação onde os elementos são posicionados numa certa configuração de relações.

Esta abordagem tem algo em relação a alguma religião?

Não. A abordagem não está ligada a nenhuma religião ou credo. Também não pressupõe a necessidade de que o cliente creia em nada de antemão. É uma abordagem empírica e é baseada na própria percepção do cliente e dos representantes. Quem quer que misture essa abordagem com religião não está seguindo a metodologia segundo ela foi criada.

Qual a diferença entre Workshop Vivencial e Treinamento?

Um workshop vivencial é uma experiência limitada de dois ou três dias, onde se reúnem pessoas que desejam solucionar alguma questão pessoal. Num workshop assim a proposta é única, e somente trabalhamos com o interessado durante aquele evento.

Num treinamento, há uma proposta de crescimento mais profunda, e trabalham-se diversos temas, seguindo uma estrutura de módulos: meu lugar na minha família de origem, relacionamento de casal, relação de ajuda profissional, temas mais amplos como conflitos, postura do ajudante, constelações de negócios, etc. Um treinamento dura de 1 ano a 1ano e meio, e envolve diversos encontros, e os alunos podem se desenvolver nos temas de maneira gradual e mais assistida, rumo a uma transformação mais profunda.

Posso ir com meu marido (esposa)?

Claro. O trabalho de um cônjuge, mesmo que seja de um tema pessoal permite ao outro que o acompanha, perceber como os movimentos de amor do outro se desenvolvem. Permite ver como por trás do que o outro faz atua um amor profundo, antes não percebido. Isso enriquece a relação e a compreensão mutua, muitas vezes. Há exceções é claro, por exemplo, quando um dos cônjuges não deseja que o outro vá. Nesses casos o melhor é aceitar a necessidade de privacidade do outro.

Posso constelar para meu filho?

Isso depende. Por regra, os pais adultos podem fazê-lo por seus filhos pequenos, mas não pelos filhos adultos. O motivo é simples. Uma criança está sob grande influencia de seus pais adultos e portanto muitos dos fatores que atuam numa criança passam pelo comportamento dos pais. Já com filhos adultos, a chance de que uma mudança no comportamento dos pais possa vir a ter algum efeito nos mesmos é muito menor. Há, contudo exceções em ambas as situações e se esse é o seu caso, sugiro que entre em contato com nossos organizadores locais e discuta o assunto antes de vir ao workshop.

Qual a idade que é possível constelar?

Originalmente trabalhávamos apenas com maiores de 14-15 anos. Contudo, a experiência que acumulamos nos anos recentes e também a experiência de Bert Hellinger e sua esposa Sophie Hellinger com crianças tem se mostrado muito frutífera. Nesses casos porém os pais (ou no mínimo um deles) precisa estar presente, é claro. Crianças muito pequenas não conseguem ficar atentas ao trabalho todo o tempo e, portanto devem vir somente no momento de seu próprio trabalho. Lembrando que na verdade esse trabalho é sempre um trabalho com a família inteira, mesmo que os demais membros não estejam presentes.

É possível trabalhar com dependente químico?

Sim, com ressalvas. Alguns critérios precisam ser atendidos antes que possamos trabalhar com um dependente químico: ele ou ela não pode estar “em surto” ou em “abstinência” e ele ou ela precisa “querer” trabalhar. Nossa experiência muitas vezes mostra que são os familiares que desejam muito que o dependente trabalhe e muitas vezes de diversas formas exercem pressão para que ele ou ela trabalhe. Nesses casos, o trabalho nunca funciona, pois é feito sem o desejo do maior interessado.

Posso colocar uma questão de saúde?

Sim, claro. Atente porém que esse trabalho não é um substituto para o tratamento médico adequado.

É necessário que o cliente saiba de todas as informações relativas a seus pais, avós e bisavós?

Não. Não é necessário. Como regra, quase sempre aquilo que atua em uma família nem sempre é totalmente sabido por todos os membros dessa família. Por exemplo, é comum que relações amorosas dos pais ou avós que antecedem o casamento dos mesmos sejam pouco conhecidas pelos filhos ou netos. Sendo assim seria inútil a alguém querer saber de antemão todas as informações relevantes, mesmo porque essa pessoa não saberia exatamente que informações buscar e nem com quem da família deveria fazê-lo. Habitualmente as constelações tem a propriedade de descortinar as informações cruciais que tem relevância. Aliás esse é o maior mérito do método. Assim sendo, para quem deseja participar, sugerimos apenas relaxar e participar sem se ocupar demasiado em levantar informações prévias. O essencial se mostra através do trabalho em si.

O treinamento é somente para quem vai trabalhar com esta abordagem?

Não, ele se destina primariamente a auxiliar os alunos a se aprofundarem na percepção que a abordagem permite. É claro que quando alguém se aprofunda na percepção, poderá eventualmente vir a trabalhar com a abordagem, porém pessoas interessadas em seu próprio crescimento pessoal têm nesse treinamento uma excelente oportunidade.

Preciso estar participando sempre dos workshops depois que fiz o primeiro?

De modo algum. Um workshop é desenhado como uma unidade didática que busca auxiliar cada um a dar um passo na boa direção, através de uma representação de sua questão. Porém é comum que devido a grande efetividade do método e em face aos bons resultados anteriormente obtidos nossos clientes muitas vezes retornem mais tarde com outras questões a serem solucionadas.

Posso constelar e ir embora?

Pode, é claro. Porém é uma pena, por várias razões. A primeira é que num workshop o trabalho dos demais integrantes é uma grande oportunidade de aprendizagem para todos. A segunda é que para que um integrante tenha a oportunidade de ter sua família representada, ele usa os demais integrantes do grupo como representantes, se cada pessoa for indo embora a medida que constela, quem estará disponível para os demais que ficaram? Felizmente essa não é a pratica corrente da maioria dos inscritos, em nossa experiência.

É possível marcar um horário em que eu possa constelar e não ter que participar do workshop inteiro?

Não isso não é possível pois o trabalho não acontece de forma cronometrada. Também para que uma pessoa tenha a oportunidade de ter sua família representada (colocar sua constelação), ele usa os demais integrantes do grupo como representantes, se cada pessoa for indo embora a medida que constela, quem estará disponível para os demais que ficaram? Além disso, muitas vezes a pessoa precisa de um certo tempo para poder estabelecer claramente sua prioridade ou questão e não podemos garantir que alguém estará “pronto” para constelar numa determinada hora marcada com antecedência.

Posso participar somente do último período do workshop?

Infelizmente não. Nossa experiência de anos nos mostrou que o grupo de participantes vai “amadurecendo” durante os dias de trabalho e nutrindo uma confiança recíproca. Quando permitimos a entrada de novos participantes no final do evento isso cria uma desarmonia no trabalho com o grupo, também porque o novo participante não está a par do que foi dito ou trabalhado antes. Por praxe somente permitimos a entrada de novos integrantes na manhã do segundo dia.

Posso colocar mais de uma questão num mesmo workshop?

Geralmemente não. Há muitas razões pelas quais isso não é desejável. Além das restrições de tempo, observamos ao longo dos anos que uma constelação produz um profundo efeito na pessoa que a experimenta. Houveram situações no início de nossa experiência com as constelações em que fizemos com alguns clientes mais de uma constelação no mesmo workshop. O que observamos é que a pessoa ficava bastante "sobrecarregada" e cansada. Além disso, a consecução de dois trabalho num intervalo de tempo tão curto produz uma certa "perda de foco" no cliente que se vê avassalado por uma grande carga de informação emocional a processar. Sendo assim, atualmente não recomendamos e nem procedemos a mais de uma constelação com o mesmo cliente num único workshop.

Se vou para o workshop com três questões muito importantes, mas trabalho apenas uma, depois o que eu faço com as outras duas?

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, quando trabalhamos com sistemas, observamos que poucas causas geram uma miríade de efeitos. Como diz Bert Hellinger, "todos os raios de uma roda se unem no mesmo centro". Uma desordem fundamental gera uma sequência de perturbações em diversos aspectos da vida do indivíduo que parecem a princípio desconectados entre si, mas na verdade estão ligados e são interdependentes. Já observamos pessoas constelarem até 4 temas "diferentes" e as 4 constelações, feitas por 4 consteladores diferentes gerarem ao final a mesma imagem. Sendo assim, se você escolhe um tema realmente importante, a constelação o levará a um ponto crucial para a solução. Uma vez que tal imagem é tomada e assumida pelo cliente isso produz geralmente efeitos em diversos aspectos de sua vida. Por regra sugerimos a cada cliente que aguarde algum tempo antes de constelar "outros temas", exatamente por isso. Porém se depois de algum tempo os demais temas ainda permanecerem importantes e você ainda não estiver conseguindo resolvê-los sozinho, aí sim sugerimos uma nova constelação, caso você acredite que ela poderá ajudá-lo.

Quero somente constelar, devo participar do workshop vivencial ou do Treinamento?

Se você tem uma questão clara, então deve ir a um workshop vivencial, pois isso deve bastar para auxiliá-lo a se mobilizar em direção a solução. Um treinamento envolve uma proposta mais longa de trabalho, com vários módulos e diversos temas.

Quero fazer o Treinamento Avançado com o Hellinger e só participei de workshops, o que devo fazer?

É preciso ter participado de pelo menos 3 módulos de um treinamento básico na abordagem antes de ser admitido no treinamento avançado com Bert Hellinger. Assim, se você ainda não participou de nenhum, o primeiro passo é ingressar em um. Oferecemos diversos treinamentos em várias cidades. Veja na seção agenda e se informe melhor.

Gostaria muito de conhecer Bert Hellinger, mas não me interesso em fazer treinamento, como posso fazer?

Hellinger atualmente vem ao Brasil para dar a cada ano um treinamento avançado (ao qual somente são admitidos pessoas que participam ou já participaram de treinamentos), mas também dá um workshop aberto de dois dias a cada vez, habitualmente focados em como as leis que ele descobriu podem ser aplicadas ao ambiente profissional e de negócios. Nesse caso, sugerimos a quem quer apenas conhecer o trabalho de Hellinger, que compareça a tais eventos.

Quero ler algo sobre esta abordagem, onde posso encontrar?

Hoje, graças ao trabalho que também desenvolvemos junto a Editora Atman existem muitos títulos traduzidos para o português. Há duas editoras que traduziram e publicaram trabalhos de Hellinger e outros autores sobre constelações familiares: a editora Cultrix-pensamento (www.cultrix.com.br) que tem 9 títulos publicados sobre esse tema e a editora Atman (www.atmaneditora.com.br) com 17 títulos publicados. Essa última editora também publica DVD’s com vídeos de trabalhos de Bert Hellinger, e não cobra frete no envio de mercadorias para todo o Brasil, o que facilita as compras através do site.

Há ainda alguns textos em nosso site sobre diversos temas relacionados à abordagem.

Seria bom ler um livro antes de participar de um workshop vivencial?

Não há necessidade, porém se o participante realmente desejar, pode fazê-lo. Nesse caso sugerimos como primeira leitura “A fonte não precisa perguntar pelo caminho” da Editora Atman ou “Ordens do Amor” da Editora Cultrix.

Pode levar crianças para constelar uma questão?

Originalmente trabalhávamos apenas com maiores de 14-15 anos. Contudo, a experiência que acumulamos nos anos recentes e também a experiência de Bert Hellinger e sua esposa Sophie Hellinger com crianças tem se mostrado muito frutífera. Nesses casos porém os pais (ou no mínimo um deles) precisa estar presente, é claro. Crianças muito pequenas não conseguem ficar atentas ao trabalho todo o tempo e, portanto devem vir somente no momento de seu próprio trabalho. Lembrando que na verdade esse trabalho é sempre um trabalho com a família inteira, mesmo que os demais membros não estejam presentes.

É indicado que vá a família inteira para constelar?

Não é preciso, mas isso não é proibido. Já tivemos diversas situações onde muitos membros de uma mesma família estavam presentes num grupo, e em todas as ocasiões sempre se mostrou útil para todos. Porém, quando se trabalha numa constelação sempre precisamos ter em conta que o melhor interesse de todos os membros familiares deve ser levado em consideração e o respeito por todos é uma condição primordial para o trabalho.

Posso colocar uma questão empresarial?

Claro. As empresas também estão submetidas as mesmas leis que regem as relações humanas. Nesse caso porém temos que levar em conta que somente podemos trabalhar com questões onde o participante tem poder de mudar, ou seja, não podemos constelar uma questão onde o poder de decisão na verdade pertence a outra pessoa, como por exemplo o meu chefe ou o dono do negócio no qual sou empregado. Posso entretanto constelar o departamento do qual sou chefe, pois aí tenho poder de decisão.

É possível constelar problemas com o dinheiro?

Sim, perfeitamente. Tais questões via de regra tem profundas ligações com as relações dentro da família.

Síndrome do pânico é possível constelar?

Não trabalhamos com o foco em doenças mas em pessoas e suas questões. A síndrome do pânico é um diagnóstico médico e envolve uma reação a diversas questões de fundo familiar diferentes. Assim, não constelamos a “síndrome do pânico”, mas as questões e dificuldades ou temas da pessoa que talvez sofra com tal diagnóstico. Repetindo o que já dissemos antes, nas constelações não trabalhamos com diagnósticos médicos e não pretendemos substituir o tratamento médico ou nos colocar acima dos médicos e da medicina. Trabalhamos com foco nas dinâmicas de amor que atuam na família e isso às vezes tem profundos efeitos terapêuticos, mas não são um substituto para a medicina.

Sou professora, esta abordagem pode me ajudar com meus alunos?

Muito. Existe hoje inclusive no México e na Espanha, universidades que ensinam essa abordagem aplicada às escolas – a pedagogia sistêmica. No Brasil a editora Atman (www.atmaneditora.com.br) traduziu e publicou o livro Você é um de nós – somente sobre a aplicação dessa abordagem feita por uma professora a suas turmas de ensino médio, com grande sucesso. Em nosso site também coletamos relatos de professores e educadores do Brasil que aplicaram com sucesso essa abordagem na sala de aula. Veja na parte de “textos sobre educação” de nosso site.

Tenho que tomar uma decisão séria em minha vida, posso constelar isto?

Sim, e inclusive a constelação habitualmente pode revelar muito sobre a situação em si, ampliando a visão do tomador de decisão sobre as muitas questões contextuais que quase sempre a pessoa envolvida não consegue perceber por estar muito “dentro” da questão.

Estou grávida, posso participar de um workshop?

Claro, desde que não seja uma gravidez de risco. Porém é preciso que o(s) facilitador(es) seja(m) informado(s) do fato de você estar grávida de modo a proporcionar-lhe mais conforto durante o evento.

Posso constelar uma questão da minha sobrinha que mora com meus pais?

Não, nesse caso a mãe ou pai da sobrinha talvez pudessem, mas a tia ou o tio não tem tal autoridade.

Estou tomando medicamento antidepressivo, posso participar de um workshop vivencial?

Sim, claro que pode. O trabalho com as constelações não é um substituto para o tratamento médico mas é um ajudante poderoso. Não recomendamos a ninguém que retire seus medicamentos e nem prescrevemos medicamentos a ninguém no trabalho de constelações.

É possível um deficiente físico constelar?

Sim, claro. Como o trabalho é feito com representantes, a deficiência física não interfere no trabalho.

Posso fazer Treinamento sem ter participado de um workshop vivencial?

Sim, pode. Num treinamento a proposta de trabalho é mais intensa e profunda, e abrange tudo o que é feito num workshop vivencial e mais ainda.

Sou muito cético, mesmo assim seria possível aproveitar algo desta abordagem?

Essa é uma abordagem empírica, ou seja, baseada na observação direta dos fenômenos que percebemos no cliente e nos representantes. Um ceticismo saudável é sem dúvida uma boa postura para quem deseja algo de qualquer abordagem, e também é o caso das constelações. Não se necessita nenhuma fé, crença, religião, etc. para poder participar e aproveitar algo. Hellinger descobriu certas “leis naturais” dos relacionamentos e tais leis são tão verificáveis quanto a lei da gravidade se nos dermos ao trabalho de observar. Aliás, sempre sugerimos aos participantes que não “acreditem” em nada, mas que verifiquem pela própria observação.

Esta abordagem tem algo com o esoterismo?

Não. Hellinger sempre fundamentou seu trabalho na observação empírica dos fenômenos observados através dos representantes e dos clientes mesmos. Conceitos como “alma” e “espírito” no trabalho de Hellinger tem bases empíricas verificáveis e nada tem a ver com os conceitos que tais palavras têm no jargão habitual. Infelizmente diversos facilitadores efetivamente misturam práticas esotéricas em seu trabalho o que somente se presta a muita confusão.

É Bert Hellinger quem dará o workshop vivencial?

Não. Bert Hellinger hoje é um palestrante de renome internacional e não trabalha com pequenos grupos e sim com grupos de 250 a 600 pessoas, geralmente treinamentos avançados ou workshops focados em temas específicos como organizações, trabalho com casais, etc. em diversas cidades do mundo. Os workshops vivenciais em nosso instituto são desenvolvidos pelo casal de facilitadores Décio e Wilma Oliveira que contam com grande experiência na abordagem e são os organizadores dos seminários de Bert Hellinger no Brasil desde 2005.

Tem algum livro ou texto que fala sobre psicoses?

Sim, existem livros em alemão tratando especificamente sobre o tema das constelações em pacientes psicóticos. Entretanto nenhum foi traduzido para o português até o momento. Há um texto, de autoria de Gunthard Weber, que se encontra em nosso site, e que esclarece algo sobre o tema.

Este workshop é somente para psicólogos?

Não, ele é aberto a qualquer pessoa que deseje crescer e expandir sua percepção sobre as leis que governam os relacionamentos.

Tem que ficar interno ou pode almoçar e dormir em casa?

Nosso cronograma de trabalho envolve geralmente uma hora e meia a duas horas para almoço. Terminamos geralmente entre 18 e 19 horas de forma que os participantes possam dormir em casa.

Estou com a perna quebrada, posso participar?

Sim, pode desde que não haja uma restrição médica para o seu transporte até o local do evento.

Por ser um trabalho em grupo, me preocupo se haverá exposição?

Nesse trabalho nunca solicitamos dados ou detalhes pessoais de foro íntimo, salvo raríssimas exceções. Também o cliente sempre tem a possibilidade de se recusar a revelar algo que considere constrangedor e parar o trabalho, a seu pedido. Porém a atmosfera respeitosa e de não-julgamento que impera no trabalho de constelações via de regra faz com que tais preocupações sejam infundadas.

Qual é melhor, participar como ouvinte ou constelar?

Isso depende da necessidade individual de cada pessoa que participa. Se a pessoa em questão já tem uma necessidade ou um tema pessoal importante o qual deseja solucionar, então a inscrição deve ser feita para constelar. Em outros casos sugerimos a inscrição como ouvinte, por exemplo: caso alguém já constelou outras vezes e deseja ainda aprender mais com o trabalho (mas não tem no momento um tema) , ou ainda no caso de alguém que deseja apenas ter um contato inicial com a abordagem antes de se decidir a colocar um tema para uma constelação.

Tenho parentes que moram no exterior, como posso indicar pra eles?

Claro, nesse caso sugerimos que acesse o site do próprio Bert Hellinger (www.hellinger.com) e encontre lá a informação sobre um profissional para referenciar seus amigos e parentes. Outra possibilidade é que você nos contate pessoalmente por email e nos informe onde o seu parente reside de modo que possamos referenciar com base em nossos conhecimentos de profissionais estrangeiros com os quais temos contato.

Tenho um compromisso no primeiro dia, é possível começar depois?

Sim, é possível mas não é aconselhável. Sugerimos não perder parte alguma do curso, especialmente a abertura, que é quando apresentamos aos participantes as bases e instruções básicas sobre o trabalho. Quando alguém falta e perde 30, 50% do conteúdo, corre o risco de ficar "meio perdido" e não entender direito as dinâmicas. Sugerimos que em cursos vivenciais:

· que duram três dias que você não perca mais do que o primeiro dia

· que duram dois dias que não se perca mais do que um período (uma manhã ou uma tarde).

Não permitimos o ingresso de alguém novo em após o segundo dia (em grupos que duram 3 dias) pois o grupo se sente meio alheio a participantes que ingressam muito depois que todos os demais, por isso estabelecemos esse limite, que na nossa experiência tem se mostrado adequado.

Eu e minha esposa não estamos nos entendendo muito bem e gostaríamos de saber mais sobre este trabalho e como ele poderia nos ajudar.

Essa é uma abordagem muito útil para casais com dificuldades. Aquilo que muitas vezes leva a tais dificuldades são questões ligadas a lealdades inconscientes de um ou ambos os parceiros a fatos e problemas ocorridos na família de origem ou a questões ligadas ao próprio casal e que não são adequadamente solucionadas antes, como a questão do equilíbrio entre eles. Para aqueles que querem saber mais, sugerimos a leitura dos livros:

- Para que o amor dê certo – editora Cultrix (www.cultrix.com.br)

- Amor a segunda vista – editora Atman(www.atmaneditora.com.br)

Ah, então faço uma constelação para família de origem e posso fazer outra para o meu casamento?
Bem, não se faz zimplesmente uma constelação "para a família de origem". Uma constelação é feita para um tema específico o qual desejamos solucionar. Muitas vezes, por exemplo, alguém coloca como tema suas dificuldades com o marido/esposa e o desenrolar da constelação nos leva a algo que atua na família de origem (como por exemplo uma relação difícil com nosso pai ou mãe) sendo que aquilo que ocorre no relacionamento de casal é apenas um "efeito" de algo que atua na família original. Desta forma alguém não precisa fazer mais constelações do que os temas que deseja solucionar. Sugerimos sempre que a pessoa se concentre no tema que atualmente tem mais importância e prioridade. Geralmente, na nossa experiência isso nos leva a somente UM tema REALMENTE significativo. Nas constelações se mostra aquilo que é mais significativo.

O que seria esse grupo de treinamento?

É um grupo de pessoas que desejam utilizar a abordagem para seu desenvolvimento pessoal de forma mais profunda e sistemática ou para mais tarde trabalharem com a abordagem.

Como faço para promover um workshop vivencial em minha cidade?

Entre em contato com nossa organização e teremos o máximo prazer em viabilizar, dentro de nossas possibilidades.

Como posso saber onde e quando o Instituto Bert Hellinger estará promovendo seus eventos?

Basta olhar no link “Agenda” do site.

O que é o "Instituto Bert Hellinger Brasil Central" - IBHBC ?

O IBHBC (Instituto Bert Hellinger Brasil Central Cursos e Treinamentos ltda.) é empresa privada, nacional, voltada para o ensino da abordagem sistêmica fenomenológica segundo as bases desenvolvidas pelo filósofo alemão Bert Hellinger. Somos uma "escola livre" onde através do ensino das leis e posturas apropriadas os alunos e treinandos podem aprender como se beneficiar dessa abordagem em proveito próprio e como ajudar outros, em diferentes contextos. Graças a uma autorização do próprio Bert Hellinger em 2005 nossa empresa anteriormente denominada "Instituto Holon" foi renomeada com esse nome atual.

Fonte: http://www.institutohellinger.com.br/


quarta-feira, 10 de março de 2010

A Arte de Meditar_ Matthieu Ricard

Um dos maiores imperativos dos últimos tempos, em conversas sobre administração (o que quer que seja), é "tenha foco".

Pessoas "desfocadas" - não confundir com o personagem de Woody Allen - geralmente atiram em todas as direções e não acertam em quase nada.

Ter "foco" significa, além de persistir, ter um objetivo claro em mente e não ceder às distrações de cada momento.

No mundo do Twitter, isso parece quase uma impossibilidade filosófica - mas existe uma saída. Por incrível que pareça, chama-se meditação.

Meditar não é levitar, andar sobre as águas ou tentar mover uma montanha com a força do pensamento. Também não é uma religião.

É, na falta de melhores palavras, a prática da concentração.

Quem medita, não fica num esforço inútil olhando para o nada e, milagrosamente, chegando a grandes conclusões. Simplesmente aprende a se concentrar num objetivo; ou - no modo mais avançando - a se concentrar na própria concentração.

E o exercício diário da meditação traz benefícios para outras situações de "não-meditação".

No trabalho, por exemplo. Quando é preciso mudar de uma tarefa para outra, e entrar rápido num outro assunto, concentrar-se nele, resolver o problema e passar à próxima atividade.

No trânsito. Quando alguém te xinga e você, respirando fundo, evita bater seu carro, perseguir o agressor ou, até mesmo, xingá-lo de volta.

Nos relacionamentos. Quando você consegue olhar a situação "de fora". E tomar uma decisão mais objetiva, mais ancorada na realidade - menos pessoal, menos baseada em suposições...

Claro, a meditação também serve para valorizar a vida, para aproveitar, melhor, cada segundo e para exercitar a compaixão.

Mas nem todo mundo quer virar o Dalai Lama. Para quem não quer - ou não pode - virar monge, a editora Globo lançou A Arte de Meditar.

Não é autoajuda e não é filosofia barata. É um guia prático, e rápido, para quem quer se exercitar - digamos assim - na própria concentração.

Quem escreveu foi Matthieu Ricard, o embaixador do budismo na França, mas não se trata de um guru com mensagens vazias ou abstrusas. A Arte de Meditar foi escrito para pessoas como nós.

Afinal, o Twitter pode nos salvar - e nos matar também...

Fonte : http://www.digestivocultural.com/

Imagem : http://hugolapa.files.wordpress.com