segunda-feira, 28 de maio de 2012

A Teoria Sistêmica das Constelações Familiares
Campos morfogenéticos





A teoria dos campos morfogenéticos pode explicar como se passa a “influência” do passado familiar para o descendente. Segundo a teoria, informações vividas por membros da mesma espécie ficam armazenadas em um campo invisível, o campo mórfico, e o conteúdo destas experiências ficam acessíveis posteriormente para membros da espécie, não importando o tempo do evento ou se houve ou não contato entre os membros. O aprendizado e a influência vem pelo campo mórfico, e não pelo convívio e contato “pessoal”. O mundialmente famoso biólogo, Rupert Sheldrake, explica o que é o campo morfogenético:
“Na década de 20, animados por um espírito holístico, vários biólogos, trabalhando independentemente, propuseram uma nova maneira depensar a respeito da morfogênese biológica: o conceito do campo morfogenéticos, embrionários ou de desenvolvimento. Esses campos seriam semelhantes aos campos conhecidos pela física, no sentido de que corresponderiam a regiões invisíveis de influência, dotadas de propriedades inerentemente holísticas, mas constituiriam um novo tipo de campo desconhecido pela física. Estariam dentro dos organismos e em torno deles, e conteriam dentro de si mesmos uma hierarquia aninhada de campos dentro de campos – campos de órgãos, campos de tecidos, campos de células….
À semelhança das enteléquias, os campos morfogenéticos atraem os sitemas em desenvolvimento em direção aos seus fins, metas ou representações contidos dentro deles próprios. Matematicamente, os campos morfogenéticos podem ser modelados em termos de atratores encerrados dentro de bacias de atração.”

Rupert Sheldrake, O Renascimento da Natureza, Editora Cultrix, pg. 114



Nenhum comentário:

Postar um comentário